CONTOS DA MINHA VIDA EM FAMÍLIA:
AS ESTREPOLIAS DO PRIMO VINÍCIUS.
Nídia Vargas Potsch
Vinícius era um primo muito querido, adorável e brincalhão.
Desde pequeno admirava as mulheres bonitas e sempre se sentava,
na escola, ao lado das mais belas meninas da turma. Não é
preciso dizer que ele levou exatos oito anos para terminar o
primário, tal sua paixão pelo belo sexo.
Já homem feito, casado e pai de três filhos, resolveu sair para
mais uma noitada de “farra” com dois amigo do peito... tio Dudu,
primo Pedro e um vizinho que não recordo o nome.
Disse em casa que iria fazer serão no trabalho... naquele tempo
existia serão... rs rs...
Arranjaram quatro “meninas da pesada” e lá foram eles felizes da
vida para o bar da “esquina do pecado” como era conhecido o pé
sujo que gostavam de freqüentar, seu barzinho preferido.
Petiscos vão, petiscos vem, bebidas vão e vem... conversas
jogadas fora, risadas, amassos, mais piadas.... mais amassos...
mais bebidas para regar tão grande euforia.
Lá pelas tantas, já de madrugada, o garçon avisa que uma das
“moças” está passando mal no banheiro. Correm para lá... todos
ao mesmo tempo. A moça estava verde, colocando cargas ao mar...
e como se sujara muito, algum engraçadinho teve a brilhante
idéia de limpa-la. E sabem como ? Com um bom banho... rs rs...
Colocaram-na debaixo do único chuveiro existente no
estabelecimento, o chuveiro dos garçons... rs... depois de lhe
tirar todas as roupas.
Imaginem, quatro homens bêbados além dos limites do tolerável,
segurando uma “moça” pelada debaixo de um pequeno chuveiro
elétrico, num box minúsculo, esperneando e xingando aos berros
todos eles... Me larga, seus covardes, estou legal !
Nisso, o vizinho teve a brilhante idéia de pregar uma peça no
coitado do meu primo, que distraído, ensaboava a menina...
Colocou o mini biquini vermelho da mulher no bolso do paletó do
Vinícius ao se despedirem da noitada .
Chegando a casa, Vinícius desabou no sofá da sala como não podia
deixar de ser, mas não sem antes tirar toda sua roupa, joga-la
pelos cantos e ficar só de cuecas, como era seu costume dormir.
Acordou no dia seguinte com uma enorme ressaca e dor de cabeça,
com sua mulher irada, muito irada, catando suas roupas do chão,
espalhadas pela sala.
-O que houve, mulher ? Não vê que o serão foi de amargar... olha
só o meu estado... fiquei fazendo contas a noite toda... (ele
era contador ) me deixa dormir mais um pouco.
Justo no momento em que a tal calcinha vermelha cai do bolso do
paletó... rs rs rs...
-Me explica, seu pilantra, em que “serão” o senhor esteve até
agora! Onde vc. arranjou isso...??? E segurava bem alto
esfregando no nariz do primo o seu troféu da noitada. ME
DIGA !!! VAMOS !!!
* * * *
SEM COMENTÁRIOS! Já viram, né?
E O PAU QUEBROU NA CASA DE NOCA! kkkkkk ......
que "pegavam
Rio, 2002
@Mensageir@

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